fevereiro 24, 2009

Em Campinas a reforma psiquiátrica avança, em Manaus patina


Matéria do Jornal Regional (EPTV Campinas) de 23/02/2009 sobre CAPS e hospitais psiquiátricos. Mostra o Núcleo de Oficinas e Trabalho (NOT) do Cândido Ferreira e o CAPS Sul/Toninho.

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É pra deixar reformista de araque morto de vergonha. Enquanto em Manaus a Reforma Psiquiátrica avança a passos de tartaruga (a cidade precisa de 10 CAPS só para adultos com problemas severos e persistentes, além de CAPS para abusadores de alcóol e outras drogas, CAPS para crianças e adolescentes autistas e psicóticas, Centros de Convivência, Moradia e Trabalho Protegido, Leitos Psiquiátricos em Hospitais Gerais) - como se lê na postagem anterior -, em Campinas, Belo Horizonte e tantas outras cidadades brasileiras os trabalhadores de saúde mental reinventam suas práticas, contribuindo para vivermos numa sociedade sem manicômios. Lá a maior parte dos usuários moram em residências terapêuticas. E em Manaus? Em Manaus eles não passam de 40 pessoas com longo período de internação, mas nenhuma moradia foi implantada. Resta saber quem desarticulou o trabalho da terapeuta ocupacional Marcia Gomes no Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, que há dois anos vinha construindo a autonomia dos usuários, preparando-os para morar fora do hospital. Lastimável!

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