Egydio Schwade - Imagem reproduzida do jornal
A Crítica
Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça discute o
desaparecimento de mais de 2000 Waimiri-Atroari sob a ditadura militar
PICICA: O desaparecimento de 2000 índios Waimiri Atroari
durante a ditadura militar foi discutido pela primeira vez na Comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça presidida pela deputada Luiza Erundina.
Segundo a jornalista amazonense Verenilde Pereira, residente
em Brasília, presente à sessão, a representante da FUNAI, Francisca Picanço,
que é "assessora parlamentar", não compareceu, nem mandou recado.
Isto irritou os parlamentares e o deputado Chico Alencar chegou a dizer, em alto
e bom tom: "A assessora está "gazetando” trabalho".
Participaram da sessão Setephen Baines, antropólogo
da UNB, e Egydio Schwade, ex-missionário do Cimi, autor da denúncia do
desaparecimento dos Waimiri-Atroari, sob o qual dedicou vários textos em seu blog
Casa da Cultura do Urubuí.
Seus textos chamaram atenção da jornalista Elaíze
Farias, do jornal A Crítica, de Manaus, que dedicou uma matéria especial sob o
caso, de grande repercussão nacional. Emocionada, Elaíze fez sua apresentação,
tocando a fundo os corações e mentes dos presentes.
Sthephen Baines chocou os presentes por ocasião do
relato de suas pesquisas, com comentários estarrecedores sobre a atuação do
Exército brasileiro. Os deputados Jean Willis (PSOL) e Érika Kokai (PT),
seguidos por seus pares, exigiram explicação da FUNAI e Eletronorte - cujos
representantes literalmente encolheram-se nas cadeiras.
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