maio 03, 2012

Reforma Psiquiátrica: tem uma pedra no meio da caminho


PICICA: Um 'skrotinho' da contra-reforma viu os vídeos abaixo, deu de ombros e fez um comentário mordaz: "Teria sido mais divertido se o Ferreira Gullar tivesse participado". Égua, maninho! Lacanagens à parte, com as recentes medidas tomadas pelo governo federal, atropelando decisões de conferência, se der moleza o 'Ferreirinha' acaba sendo coordenador de saúde mental. Se duvidar, vejam os retrocessos em alguns estados e municípios, com o troca-troca promovido pelas urnas eleitorais. É de arrepiar os cabelos! Tá certo que tivemos Santos e sua história inspiradora. Mas, foi desmontada sem dó nem piedade. Ou seja, o que importa agora é saber como fazer para impedir novos retrocessos? Só pra lembrar, a ABP - que vive a detonar a reforma psiquiátrica brasileira, hoje é parceira do Ministério da Saúde. É dar muita brecha pra raposa, cê num acha não, maninho?


Enviado por redetvt em 17/06/2011
A luta pela Reforma Psiquiátrica, no Brasil, já conta uns vinte anos, com muitos avanços e outros tantos desafios. Em 2011, celebramos os dez anos de uma etapa fundamental dessa luta social: a formalização da Reforma Psiquiátrica pela Lei 10.216/01, que oficializou mudanças de concepção e de foco nas políticas públicas de saúde mental. Estão sendo superadas as hospitalizações psiquiátricas como tratamento, quase exclusivo, aos transtornos mentais, em prol de formas mais humanizadas e diversificadas de atendimento, com ênfase na (re)integração dos pacientes ao convívio familiar e social sempre que possível.
Além dos leitos para internação, várias ações, programas e equipamentos de saúde mental foram criados em muitos municípios: Centros de Assistência Psicossocial (CAPS); Casas de Acolhimento Temporário (CATs); Comunidades Terapêuticas; Consultórios de Rua; Programa De Volta Para Casa; Ações dos Programas de Saúde da Família; entre outros. As verbas para saúde mental também aumentaram, embora ainda não sejam suficientes para o tamanho e para as necessidades da demanda. Pelo que se vê, avanços significativos ocorreram, mas velhos e novos problemas persistem, por exemplo: insuficiência de recursos e, com frequência, de sinergia com outras instâncias de assistência à saúde e de gestão do SUS; problemas de formação e de suporte aos profissionais de saúde que atuam nesse campo.

Melhor e Mais Justo exibido em 16/06/2011
Tema: Saúde Mental

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