maio 10, 2012

Cartografia da resistência riberinha - o exército contra o povo ribeirinho

PICICA: Militares valem-se de uma legislação arbitrária para ocupar terras onde vivem comunidades tradicionais de ribeirinhos na zona rural do município de Manaus desde o século XIX. O jornalismo local nem sempre foi feliz na cobertura do litígio aberto pelos militares. Algumas das informações suscitaram dúvidas no leitor. Mas o que o jornalismo não conseguiu a ciência foi precisa na sua leitura crítica, a partir de uma pesquisa liderada pelo professor doutor Alfredo Wagner, num exemplo extraordinário de compromisso da academia com a sociedade, toda vez que esta encontra-se sob ameaça. Veja, indigne-se, divulgue e cobre resposta das nossas instituições democráticas. Tarda uma resposta clara às nossas comunidades tradicionais de ribeirinhos. A medida mais recente é exemplar em arbitrariedade: as comunidades do Mainã e Jatuarana que resistem à ocupação de suas terras continuam proibidas de ter acesso ao Programa Luz Para Todos. E o PT - em cujo governo nasceu o referido programa -, caladinho da silva!
Publicado em 24/04/2012 por 
Duas comunidades tradicionais de ribeirinhos - São Francisco do Mainã e São José do Jatuarana, localizadas a 60 km de Manaus, na costa do rio Amazonas, resistem à ocupação de suas terras pelo Exército brasileiro. Neste vídeo, realizado pela Nova Cartografia Social da Amazônia (UFAM/UEA), o professor doutor Alfredo Wagner e sua equipe, atendendo um pedido da Procuradoria Geral da República, apresenta uma contundente resposta contra uma agência institucional do governo que procede de maneira arbitrária, em franco desrespeito aos direitos territorais daquelas comunidades. O vídeo postado neste espaço, para socialização da denúncia, é propriedade intelectual da Nova Cartografia Social da Amazônia.

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