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novembro 15, 2010

IV Semana de Jornalismo da UFRJ

PICICA: Em discussão a ética cidadã e a ética profissional. Elas andam juntas.

Meio a Meios: IV Semana de Jornalismo da UFRJ terá como tema a convergência na mídia

Nos dias 16, 17 e 18 de novembro, a partir das 18h, estudiosos e jornalistas irão discutir o tema da Convergência na mídia durante a IV Meio a Meios, que acontece no Campus da UFRJ, na Praia Vermelha. O evento contará com três mesas de debates, que serão divididas em Jornalismo Cultural (16), Jornalismo Esportivo (17) e Jornalismo Político (18). Em paralelo, o evento promoverá um concurso de produção textual, em parceria com a Editora Contexto.

Para este ano estão confirmados nomes como Sérgio Cabral, Julio Daio Borges, Ricardo Noblat e Ségio du Bocage.

Meio a Meios IV terá como preocupação comum a todas as mesas do evento a relação entre o jornalismo e as novas possibilidades de se comunicar. Iremos discutir como a ética cidadã e a ética profissional podem caminhar – e caminham – lado a lado. Assim, será possível manter em pauta a reflexão quanto ao potencial sociabilizador da atividade jornalística, cujo princípio maior é prestar um serviço de interesse público.

A Semana de Jornalismo da UFRJ é organizada pelo Programa de Educação Tutorial da Escola de Comunicação (PET-ECO) e já está em sua quarta edição. Temas como o Jornalismo 2.0 e Jornalismo Cidadão foram abordados em edições anteriores, reunindo grandes nomes como Caco Barcelos, Michel Melamed, Daniel Piza, Alex Escobar e Newton Carlos.

Para ver a programação completa do evento, os temas e regulamentos do concurso, acesse www.meioameios.com


julho 16, 2010

O Globo ataca a UFRJ

Nota do blog: O único grande jornal do Rio está agora à vontade para fazer campanha contra a universidade pública, no velho sonho da direita carioca em ver crescer o mercado de universidades tecnicistas que "preparam para o mercado", solapando qualquer tipo de formação cidadã (Gustavo - Grupo Release Consciência).

Matéria:

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O GLOBO ATACA A UFRJ


Diretora da ECO-UFRJ e professora da COPPE reagem a matéria tendenciosa e mal feita publicada em O Globo, sobre a UFRJ. E lembram que tornou-se uma constante: todo ano, em época de inscrição para os vestibulares, O Globo publica matéria desqualificando a UFRJ.

INFORME DA DIREÇÃO DA ECO

Caros colegas, estudantes e técnicos da ECO/UFRJ


Em Matéria mostrando apenas aspectos negativos da UFRJ, publicada no jornal O Globo de 11/07/2010, busca-se desqualificar os recentes investimentos do governo brasileiro em centenas de concursos públicos para professores, técnicos-administrativos, a expansão de vagas e as inúmeras obras em andamento nas Universidades Federais. Investimentos sem paralelo na história das Universidades públicas e gratuitas, apoiado por Universidades Federais de todo o país.

Como relata a professora Leda Castilho da COPPE/UFRJ (ver carta para O Globo abaixo), trata-se de matéria com calendário fixo: "todos os anos, quando se aproxima o período de inscrições nos vestibulares, O Globo publica matérias extremamente negativas sobre nossa universidade, influenciando pais e alunos".

Em relação à Escola de Comunicação a matéria (num exemplo de jornalismo editorializado e parcial) cita apenas que: "Na comunicação, das 12 câmeras fotográficas, seis estão quebradas". Não sabemos quais as fontes dessas informações, a matéria não informa, por exemplo, que as câmeras estão em manutenção.

A matéria prefere pinçar essa informação parcial do que informar, por exemplo, que a Escola de Comunicação recebeu entre 2009 e 2010, 20 (vinte) vagas para novos Concursos Públicos permanentes e que só agora em 2009 irá realizar 9 Concursos públicos para professores permanentes, que resolvem problemas estruturais da Escola, além de outros investimentos em equipamentos, obras, no Salão Vianninha, etc.

Também na matéria são mostrados (com uma foto inclusive ) pequenos sacos de cimento empilhados, informando que são "para obra de prédio [da CPM2]", outra informação errônea, pois são simplesmente sobras de um pequeno reparo no espaço de convivência ao lado da CPM. A Direção da ECO, a Coordenação da CPM, a direção administrativa, seus professores e técnicos não foram ouvidos. As informações mínimas sobre a ECO não foram checadas.

A obra para a CPM2, prevista pela Reitoria da UFRJ para ser realizada na ECO, está no momento suspensa após análise do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico) que autoriza ou não construções nas imediações do Palácio Universitário, bem tombado pelo Patrimônio Histórico e com restrições em relações a novas edificações em seu entorno. Processo que a Direção da ECO está acompanhando e pressionando para que uma solução seja dada, seja autorizando a construção (para a qual a UFRJ dispõe de recursos) seja apontando outra solução que beneficie a ECO.

A UFRJ e  a ECO fazem parte de uma gigantesca e complexa comunidade acadêmica com um projeto do qual nos orgulhamos de universidade pública e gratuita, e tem evidentemente uma série de problemas e desafios enormes a serem enfrentados, que encaramos (gestores, professores, estudantes, técnicos) diariamente no cotidiano da nossa Escola e para os quais é preciso um esforço coletivo continuo,  colaboração, reivindicação, criticas e também reconhecimento dos  avanços.

Uma matéria como essa fere o que entendemos como um jornalismo crítico, não editorializado, com fontes  diversas, que mostra os "dois" lados (e os diferentes lados) da questão.

Citamos a professora Leda Castilho da Coppe:  "Por que o jornal não publica matérias extensas sobre a UFRJ também em outras épocas do ano? Por que o jornal não relata a preferência do mercado de trabalho por profissionais formados na UFRJ?"

Ainda nos entristece particularmente o fato dessa matéria ser assinada por ex-estudantes da Escola de Comunicação da UFRJ. Sabemos que matérias são editorializadas, servem a interesses eleitorais, de um grupo, de uma elite, de uma corporação e muitas vezes vem pautadas  de antemão para "demonstrar", "desqualificar" ou "consagrar" uma instituição ou pessoa.

Não é esse o jornalismo ensinado na Escola de Comunicação da UFRJ, cuja excelência é reconhecida pela próprio mercado que dá preferência e contrata estudantes formados na UFRJ, mesmo que seja para desqualificar esta mesma instituição, pública e gratuita, mantida por toda a sociedade, e que tem entre seus valores a ética pública e o pensamento crítico.

Ivana Bentes, professora e diretora da ECO/UFRJ

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Carta para O Globo - em defesa da UFRJ
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TEXTO SUBMETIDO A "O GLOBO":

Ilmo. Sr. Editor d'O Globo:

Foi com surpresa e indignação que li a reportagem (com chamada de 1ª página) de domingo, 11/7/10, intitulada "Ensino superior, mas nem tanto". A matéria toma exemplos isolados para destacar apenas aspectos negativos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ignorando o excelente desempenho apresentado pelos seus egressos em concursos e em provas nacionais como o ENADE, desempenho este confirmado pela preferência do mercado de trabalho por profissionais formados na UFRJ.

Mostrando números oriundos de uma única fonte, a matéria ignora dados públicos disponíveis no site da PR3-UFRJ que demonstram que, em 2009, foram iniciadas e/ou licitadas inúmeras obras (salas de aula, restaurantes universitários, bibliotecas, etc.), financiadas pelo programa do governo federal REUNI, de expansão das universidades federais. A matéria ignora, ainda, que a adesão ao referido programa foi voluntária e amplamente discutida nos colegiados de cada uma das faculdades envolvidas. Nenhuma decisão de aumento de vagas foi tomada de forma irresponsável. A contratação, somente em 2010, de 500 novos professores, e o aumento em cerca de 10 vezes (de 3,6 para 34,6 milhões de reais), entre 2003 e 2008, das verbas de investimento repassadas pelo governo federal à UFRJ, são uma prova disso.

O número de vagas nas universidades federais aproximadamente dobrou entre 2003 e 2008, como diz a matéria. É fato notório que, em empreendimentos de qualquer tipo, aumentos de tamanho/quantidade resultam em ganhos de escala. Portanto, considerando que as universidades federais agora atendem ao dobro do número de alunos, com manutenção do valor por aluno investido pelo MEC (alteração de apenas 3,8%, de R$ 15.341 para R$ 14.763), chega-se a uma conclusão diferente daquela sugerida pela matéria: levando-se em conta o ganho de escala, certamente as condições de financiamento hoje são melhores do que antes.

O campus da Ilha do Fundão tem fluxo diário de pessoas aproximadamente igual ao dobro da população da Cidade de Deus e área ocupada similar à de Ipanema e Leblon juntos. Se os índices de criminalidade mencionados na matéria forem comparados àqueles registrados nestes dois nobres bairros da cidade, certamente a conclusão será de que é mais seguro transitar pelo Fundão do que por Ipanema. Por que não fazer uma matéria levantando estes dados?

Nos últimos anos, vêm se repetindo, sempre às véspera das inscrições no vestibular, matérias negativas sobre a UFRJ n'O Globo. Por que o jornal não publica matérias extensas sobre a UFRJ também em outras épocas do ano? Por que o jornal não relata a preferência do mercado de trabalho por profissionais formados na UFRJ?

O MEC e a UFRJ estão tomando ações concretas com o objetivo de que nossa universidade continue oferecendo um enino de alto padrão, a um número ainda maior de brasileiros. O campus da Ilha do Fundão está passando por uma revolução que o transformará, ao longo da década que ora se inicia, em uma cidade universitária de dar inveja às universidades dos países mais ricos. Eu gostaria de desafiar O Globo a fazer uma matéria sobre as obras atualmente em andamento na UFRJ, dando maiores informações ao grande público sobre o Plano Diretor UFRJ 2020 (
www.ufrj.br).

Se a UFRJ, na década de 1990, soube manter a excelência de seu ensino mesmo frente ao descaso e abandono de então, por parte do governo federal, certamente não será nesta década, marcada por muitos novos investimentos, mais verbas e novos docentes, que deixaremos de oferecer um ensino superior do mais alto padrão. E certamente seremos capazes de fazê-lo para um número ainda maior de brasileiros.
Atenciosamente,
Profa. Dra. Leda R. Castilho
COPPE/UFRJ

Marcos Dantas
Prof. Escola de Comunicação da UFRJ
http://www.marcosdantas.com.br


  --
Movimento Rio Pró-Confecom ( Conferência Nacional de Comunicação )

Nome anterior Rio Pró Conferência Nacional de Comunicação

Informações e inscrições:
http://groups.google.com.br/group/rioproconferencia?hl=pt-BR

Site : http://www.rioproconferencia.com.br
Blog: http://rioproconferencia.blogspot.com
Twitter: www.twitter.com/confecom

Tel: (21) 2117-7828

Reunião: Uma vez ao mês, "sempre na primeira segunda-feira útil do mês".
OBS: Quando a primeira segunda-feira do mês for feriado, a reunião será na próxima segunda-feira que não seja feriado.
Local: Clube de Engenharia (Avenida Rio Branco 124, 23ª andar).
Cidade do Rio de Janeiro
Horário: 19 horas
A reunião dos grupos de trabalho são realizadas em outros dias.

Para enviar mensagens para o grupo, envie um e-mail para
rioproconferencia@googlegroups.com

junho 06, 2010

Povos indígenas: projetos e desenvolvimento II (livro gratuito)


Povos indígenas: projetos e desenvolvimento II


Cássio Noronha Inglez de Sousa
Fábio Vaz Ribeiro de Almeida
Antonio Carlos de Souza Lima
Maria Helena Ortolan Matos

Esta publicação tem o objetivo de dar continuidade, ampliar e diversificar as discussões presentes no livro Povos Indígenas: projetos e desenvolvimento (Sousa, Cassio Noronha Inglez de; Souza Lima, Antonio Carlos de, Almeida, Fabio Vaz Ribeiro de e Wentzel, Sondra, orgs. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 2007; capa vista acima), dando uma continuidade a uma parceria entre o LACED/Museu Nacional-UFRJ, o PDPI – Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas/Ministério do Meio Ambiente e a GTZ - Agência da cooperação técnica alemã. A iniciativa de promover estas discussões e divulgá-las através de publicações teve sua origem no processo de reflexão sobre a experiência prática de participação de antropólogos no PDPI, um programa de apoio a projetos indígenas voltados para o desenvolvimento sustentável na Amazônia brasileira. De uma forma geral os textos do livro, estão relacionados ou dialogam com as complexas relações entre o Estado Nacional e povos indígenas, em especial tendo em vista os direitos que lhes são assegurados e as políticas governamentais concretas sobre eles incidentes ou a eles destinadas.

O livro é de distribuição gratuita. Os interessados devem escrever para fabio@ispn.org.br manifestando seu interesse em recebê-lo. Será necessário, no entanto, pagar os custos de correio.

Nota do blog: A dica é do professor Guilherme Gitahy de Figueiredo, da UEA (Universidade do Estado do Amazonas).
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maio 04, 2010

1º Colóquio Território Autônomo


Convite

Entendido em sentido amplo e não sectário, o pensamento libertário compreende uma multiplicidade de correntes e perspectivas, do anarquismo clássico ao autonomismo. O que elas têm em comum é, sobretudo, a objeção simultânea ao status quo capitalista (e a todo o cortejo de opressões constantemente reproduzidas em nossas sociedades: exploração de classe, racismo, patriarcalismo etc.) e ao “socialismo” burocrático e seus pressupostos autoritários.

Gostaríamos de convidar todos os cientistas sociais (geógrafos e não geógrafos) interessados em discutir e construir alternativas, tanto teóricas quanto de engajamento, a partir de uma tal perspectiva, para participar do Primeiro Colóquio Território Autônomo − Um olhar libertário sobre práticas espaciais, política, economia e cultura, organizado pelo Núcleo de Pesquisas sobre Desenvolvimento Sócio-Espacial (NuPeD) da UFRJ, que será realizado nos dias 26 e 27 de outubro de 2010, no Rio de Janeiro.

(leia aqui a íntegra da Carta-Convite)

Fonte: Território Autônomo

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novembro 03, 2009

Seminário Internacional da Comunicação no Rio de Janeiro

Comunicação e Cotidiano: Do Trivial ao Virtual

O Programa de Pós Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EcoPós), a Faculdade de Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCS.UERJ) e o Programa de Ensino Tutorial da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PETEco) em parceria com o CEAQ – Centro de Estudos do Atual e do Quotidiano apresentam o Seminário Internacional da Comunicação do Rio de Janeiro – Comunicação Cotidiana: do Trivial ao Virtual.

O Seminário pretende debater as repercussões, tanto em nível filosófico quanto sociocultural, das mudanças que as tecnologias de comunicação provocam na cultura e na sociedade contemporâneas. Transformações estas que estão entrelaçadas com os imaginários em circulação.

O CEAQ (Centro para o Estudo das correntes e diários) foi fundado em 1982 por Georges Balandier e Michel Maffesoli, professores da Sorbonne. Este laboratório de pesquisa tem o foco voltado principalmente para as novas modalidades de sociabilidade e de imaginação em suas diversas formas.

A abertura do evento contará com as presenças do Professor da Sourbone e fundador do CEAQ, Michel Maffesoli, e do Professor da Escola de Comunicação da UFRJ, Muniz Sodré, no auditório da Biblioteca Nacional, na sexta-feira, dia 6 de Novembro.

O segundo dia do Seminário, a ser realizado na segunda-feira, dia 9 de Novembro no auditório do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH) da UFRJ, no Campus da Praia Vermelha, contará com três mesas integradas por imporantes nomes do campo acadêmico da comunicação do Rio de Janeiro e por outros estudiosos do CEAQ.

Todos os detalhes em www.petecoufrj.com/seminariodacomunicacao

Fonte: www.consciencia.net/agencia
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